Pratique a Empatia – Um conceito cada vez mais presente na vida das pessoas, mas tantas vezes entendido e aplicado de forma incorreta. A empatia não é apenas colocar-se no lugar do outro, é ver a realidade com as lentes do outro. E este sim, é o grande desafio de praticar a empatia nas relações familiares, amorosas ou sociais.
Reflita sobre os padrões de comunicação utilizados – De facto, a maioria das discussões entre casais assenta num problema de base: a comunicação. Padrões de comunicação incorretos levam, mais tarde, à incompreensão e desentendimento. Não acumule. Quantas vezes não falamos sobre algo que nos incomodou no passado e, numa discussão, vamos focar esse assunto (passado) para argumentar e basear o Nosso ponto de vista atual? Tente não praticar este comportamento. Reflita sobre as vezes que o fez e comece a mudança agora. Vamos sempre a tempo.
Demonstre respeito, afeto e amor – É comum os elementos do casal deixarem de afirmar aquilo que sentem e demonstrarem através de comportamentos os sentimentos e emoções que têm pelo outro. O que leva a relação a ficar desgastada a longo prazo. Quando pergunto em consulta “quando foi a última vez que disse que o/a amava?” A resposta tende a ser sempre a mesma “Ele/ela sabe”. Pode realmente saber, mas é importante ouvir do/a nosso/a companheiro/a aquilo que realmente sentem por nós”. Daí o investimento nos alicerces serem fundamentais para a construção de uma relação saudável a curto, médio e longo prazo.
Encorajar o outro a alcançar objetivos – É fundamental numa relação manter-se atento/aos objetivos pessoais, profissionais ou sociais do outro porque permite demonstrar apoio e satisfação pelo que o outro ambiciona. Existem três elementos num casal: o Eu, o Tu e o Nós. Portanto, existem sonhos individuais e sonhos em conjunto. Portanto, os sonhos individuais também devem ser encorajados e, acima de tudo, apoiados. “Queres subir na carreira? Precisas de mais tempo para te dedicar ao teu trabalho?”, “Conta comigo”. Estas são expressões fundamentais e que devem ser utilizadas com regularidade.
Ter cuidado ao envolver familiares/amigos na relação – podemos ouvir um ponto de vista externo à relação, podemos pedir um conselho, mas não podemos deixar que a forma como essa pessoa interpreta uma realidade que não é dela, contamine as Nossas próprias percepções e até as do/a nosso/a companheiro/a sobre a relação ou sobre o ponto de situação que a mesma está a vivenciar. Pedir ajuda é importante, mas também saber refletir acerca das leituras e ajudas que os outros nos dão acerca de pessoas e situações.
Refletir e observar antes de reagir. A reação imediata é sempre alicerçada em impulsividade, daí ser crucial primeiro refletir para que a forma como se vai transmitir uma dada mensagem tenha por base a racionalidade.
A Nossa vida está repleta de relações. Vamos torná-las mais saudáveis?